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O que faz um CEO ser bom? - Diário de Omaha 69

12min de leitura

Gabriel Boente

Gabriel Boente

Analista de Agronegócio

O que faz um CEO ser bom?

Por Gabriel Boente

Responda rápido: Qual o melhor CEO de todos os tempos?

É bem provável que sua resposta passe por Steve Jobs ou Bill Gates. Bem justo! Eles realmente são os “top of minds” dos CEOs. Estudados à exaustão em escolas de administração pelo mundo.

Eu entendo que pode ser injusto ter que escolher somente 1 CEO, já que existem vários estilos e gestores diferentes pela história. Então talvez tenhamos que seguir por esta linha.

Então agora vai outra pergunta: O que faz um CEO ser bom?

Ele é inovador? Mas como a gente quantifica isso?

Ele é um showman? O case recente das startups nos deixam com pé atrás.

Ele traz lucro pra empresa? Mas por quanto tempo?

Bem, vamos à tradução da sigla. “CEO” significa  Chief Executive Officer ou Diretor Executivo, em português (também dá pra chamarmos de Diretor Presidente). Ou seja, é o principal executor das estratégias da empresa onde ele trabalha.

Falar é fácil e pela descrição (e também pelos pseudo-coaches), qualquer um conseguiria ser um CEO. Mas não é bem assim que a banda toca. As economias são bem dinâmicas, e performar muito bem durante 1 ou 2 pares de anos pode ser um mero golpe de sorte. O CEO precisa ser uma pessoa que consiga se adaptar a diferentes cenários, a fim de   fazer uma boa leitura.

Para tentar agregar valor a essa discussão, vou te dar 5 pontos que acredito serem essenciais para que um  CEO seja excelente:

  1. Saber alocar o capital da empresa;
  2. Ter foco na geração de caixa (e não somente em lucro contábil);
  3. Ter foco no aumento do valor da ação, ao invés de crescimento da receita ou do market cap;
  4. Ter pensamento generalista antes de especialista;
  5. Ter vaidade minimizada (tanto consigo quanto com o cargo)

Em cada grande case de fracasso do mercado, dá pra gente ver que pelo menos um desses 5 pontos foi negligenciado. Mas nas faculdades de administração costumamos estudar mais os sucessos que os fracassos.

E se eu te contar que existe um grande case de um gestor que atendeu a esses 5 pontos mas que praticamente não é estudado nas faculdades e MBAs pelo mundo? Aliás, o próprio Warren Buffet já falou que o “fracasso das escolas de negócio em estudar homens como ele é um crime”. Aliás, se você é fã do bom velhinho de Omaha, vai adorar conhecer a história do gestor que foi pioneiro em muitas práticas adotadas e admiradas na Berkshire Hathaway.

Hoje vamos conhecer a história de Henry Singleton e a Teledyne.

imagem de um ceo

Nascido em 1916, numa cidadezinha do Texas, Singleton foi um matemático e cientista altamente talentoso que NUNCA fez um MBA. Em vez disso, ele se formou no MIT, onde fez bacharelado, mestrado e doutorado em engenharia elétrica. Aliás, Singleton programou o primeiro computador estudantil do MIT, como parte da sua tese de doutorado.

Depois que ele se formou, um famoso executivo chamado Tex Thornton convidou Singleton para trabalhar na Litton Industries em 1950. A Litton era uma empresa do setor aeroespacial que estava bombando na época. Singleton chegou como gestor do braço de sistemas da empresa, que, sob o seu comando, se tornou o maior de toda a companhia em menos de 1 década. Isso levantou muitas expectativas para que Henry sucedesse Thornton como o CEO da Litton, mas isso não ia rolar.

Vendo que não ia chegar ao cargo máximo ali, Singleton deixou a Litton, aos 43 anos. Junto com um colega chamado George Kozmetzky (que era gestor da área de componentes eletrônicos), eles fundaram a Teledyne em 1960. Com o investimento inicial de USD 450 mil do fundo de Venture Capital de Arthur Rock, a Teledyne comprou três pequenas empresas de eletrônicos. A ideia era conseguir uma base para fechar uma licitação com a indústria naval, e eles conseguiram. Com um contrato e 3 empresas no portfólio, a Teledyne fez seu IPO em 1961.

Para contar a história de Singleton na Teledyne vou dividi-la em 3 atos. Cada um deles passa por uma estratégia diferente adotada por Henry,  e como isso catapultou a empresa para  ser uma das maiores do ramo.

PRIMEIRO ATO - O CONGLOMERADO

Se no bull market de 2021, o hype eram as criptomoedas e o metaverso, nos anos 60 o hype era as startups do setor eletrônico e aeroespacial. Outro tipo de empresa queridinha da época eram os conglomerados. Conglomerado, basicamente, é uma holding com várias empresas sob o seu guarda-chuva, que não necessariamente têm semelhanças entre si (por exemplo, pode  ter eletrônicos, seguradora, saúde e agronegócio sob o mesmo  comando).

Felizmente, a Teledyne estava na interseção desses 3 setores. Assim, Singleton saiu comprando várias empresas de vários setores diferentes. Quanto mais empresas entravam, maiores eram os seus lucros, o que acabava aumentando o preço da ação no mercado. Ao invés de se deslumbrar com esse bull market e se declarar um gênio, Singleton sabia que isso não iria durar para sempre. Então ele comprava as empresas usando o preço de suas ações, que chegaram a bater um P/L de 60. E ele não fazia negócios de qualquer jeito! O foco eram empresas lucrativas, que estavam crescendo e em um setor onde elas eram líderes, mesmo que fosse apenas um nicho de mercado. Lembra que eu falei pra vocês que é essencial para um CEO saber alocar o capital da empresa? Singleton era mestre nisso.

Aliás, um dia um de seus executivos disse que eles se especializaram “em produtos de alta margem que eram vendidos por onça, não por tonelada”.

Em uma das suas últimas compras, a Vasco Metals, em 1967, Singleton transformou o presidente da adquirida, George Roberts, em Presidente do Conselho da Teledyne. Dessa forma, Singleton ficou “somente” como CEO e Conselheiro de sua empresa. O foco de Henry era claro: ele queria sair do operacional e focar na estratégia e alocação de capital.

Por focar nas estratégias, Singleton percebeu a mudança de humor do mercado na virada da década. Em meados de 1969, com o preço das suas ações caindo e das aquisições subindo, ele simplesmente fechou a divisão de M&A e parou de comprar novas empresas. Desde então, eles nunca mais fizeram uma grande aquisição, nem emitiram novas ações para levantar capital. Na verdade, já haviam muitas adquiridas no portfólio e a missão de cada uma era se tornar uma fonte de dinheiro, com foco em entregar altas margens.

Entre 1961 e 1969, Singleton adquiriu cerca de 130 empresas para a Teledyne, que iam de perfuração offshore até seguradoras e alto-falantes para carros. Naquela época, não existia a concorrência com firmas de Private Equity, o que permitia às empresas a irem às compras. Bom ressaltar que Singleton nunca pagava um P/L maior que 12 nas suas aquisições. Pra se ter ideia da performance da empresa, nos 10 primeiros anos listados na bolsa, os lucros por ação subiram 64,8 vezes, enquanto a dívida subiu apenas 28,9 vezes.

Mas como dissemos, os preços da ação estavam caindo no final da década e os lucros reportados oscilavam, o que, olhando friamente, é natural quando se compra mais de 100 empresas para o portfólio.

Nessa época, aliás, Singleton uma vez disse que “Se alguém quiser seguir a Teledyne, deve se acostumar com o fato de que nossos ganhos trimestrais vão balançar. Nossa contabilidade é definida para maximizar o fluxo de caixa, não os lucros reportados”. Essa frase é praticamente impossível de se ouvir de um CEO, apesar de ser totalmente sensata.

Com essa virada no preço das ações e a Singleton dando um banho de realidade, nós entramos no…

SEGUNDO ATO - COMPRA E RECOMPRA

Nesse primeiro momento da virada da década, Singleton e Roberts focaram nas sinergias das adquiridas e em melhorar as margens delas. Acabou que deu certo e o caixa da Teledyne começou a crescer.

Novamente aqui temos o momento onde um CEO tem que saber alocar capital. De acordo com o livro “The Outsiders” de William Thorndike (de onde pegamos esse case), um CEO tem 5 possibilidades de alocação de capital: i) investir em operações existentes; ii) adquirir outras empresas; iii) emitir dividendos; iv) pagar dívidas; v) recomprar ações.

As operações existentes estavam andando com as próprias pernas. O momento não era favorável para comprar outras empresas. Pagar dividendos era uma possibilidade, mas não parecia ser a melhor alocação (já que nos EUA eles são tributados). Por fim, as dívidas também estavam controladas. Então qual opção restou?

Hoje pode parecer trivial, mas naquela época era muito incomum (e mal visto por Wall Street) uma empresa recomprar suas ações, ainda mais por julgar que estava subavaliada pelo mercado. Mas foi o que aconteceu! Em 1972, Singleton ligou para Arthur Rock (aquele que foi o primeiro investidor), que era do Conselho da Teledyne, e disse que achava que conseguiria melhor retorno recomprando as próprias ações, do que fazendo qualquer outro investimento. Arthur topou e ali começou o primeiro grande movimento de recompra de ações por uma empresa, na história.

Entre 1972 e 1984, em oito ofertas de compra separadas, Singleton simplesmente comprou de volta cerca de 90% das ações em circulação da Teledyne. O próprio lendário Charlie  Munger disse que “ninguém jamais comprou ações de forma tão agressiva”.

Henry Singleton acreditava que comprar suas próprias ações a preços baixos era uma espécie de auto catalisador. Era como enrolar uma mola que em algum momento futuro iria fazer aquele efeito elástico e iria avançar para realizar o valor total, gerando retornos excepcionais. Nos processos de recompra, Singleton chegou a pagar USD 14 por ação (que bateram USD 8 em certo momento). Em 1978, as ações bateram USD 100, mostrando que realmente valeu a pena.

No total, Singleton gastou cerca de USD 2,5 bilhões nas recompras. Com o bear market dos anos 70, ele percebeu que não era somente a Teledyne que estava valendo bem menos que deveria. Isso nos leva ao…

TERCEIRO ATO - PORTFOLIO MANAGER

Em 1974, uma das subsidiárias da Teledyne chamada Argonaut Insurance teve alguns problemas operacionais para assinar alguns seguros. A solução de Singleton foi converter todas as carteiras de seguro em dinheiro líquido caso acontecesse um “apocalipse de sinistralidade”. Mas o fim do mundo não chegou e Singleton precisava realocar todo aquele dinheiro. Assim, ele se tornou um “gestor de portfólio por acidente”.

Ele investiu mais de 70% das carteiras de ações combinadas em apenas cinco empresas, sendo que ¼ desse total era apenas em uma, a Litton Industries (lembra dela?). Como um fundo normal de Wall Street possui mais de 100 ações em uma carteira, o mercado imaginou que aquela concentração toda significava que uma grande aquisição iria voltar a acontecer.

Mas não! Pra entender a filosofia de investimentos de Singleton, basta vermos o que disse Charlie Munger sobre esse assunto: “Como Warren (Buffet) e eu, ele se sentia confortável com a concentração e comprava apenas algumas coisas que entendia bem”. Singleton focava em empresas que ele conhecia bem e que estavam negociando a indicadores abaixo do valor justo. Exemplos de investidas, além da Litton, foram Curtiss-Wright (um conglomerado menor), Texaco e Aetna.

Com o mercado voltando a um bull market em meados dos anos 80, Singleton percebeu que era hora de passar o bastão. Em 1986, ele colocou Roberts como CEO, mas permaneceu como Conselheiro da Teledyne até 1991, quando resolveu largar o terno e a gravata para se dedicar à criação de gado na costa oeste dos EUA.

Pra resumir toda a ópera, um dólar investido com Henry Singleton em 1963 teria valido USD 180,94 em 1990, um CAGR de 20,4%. Isso é um desempenho quase 9x superior ao de seus pares e 12x maior que o S&P 500. Parece bom, não?

imagem de grafico

Pra encerrar, uma vez Singleton disse à revista Financial World em 1978: “Não reservo nenhuma responsabilidade do dia-a-dia para mim, então não entro em nenhuma rotina específica. Não defino meu trabalho em termos rígidos, mas em termos de liberdade para fazer o que parecer ser o melhor para a empresa a qualquer momento”

A história dele mostra que aqueles 5 pontos que fazem um bom CEO realmente são válidos. Ao invés de perder tempo e dinheiro com mega apresentações pra “inglês ver”, o foco era na geração de caixa e na melhor alocação de capital possível.

Às vezes pode ser um pouco difícil contrariar  o mercado. Existe uma pressão muito grande para seguir o efeito manada. Mas olhar para onde todo mundo está olhando e fazer o que todos estão fazendo pode resultar na perda de  boas oportunidades de compra de ações que estão subavaliadas.

Quase nenhum investidor comum vai ter a destreza e as informações que Singleton possuía. É por isso que lançamos o VBOX. Justamente para que você conheça bem as ações antes de começar a investir  nelas. Não estamos prometendo o método milagroso de “Singlentons” ou “Buffets”, mas estamos te apresentando o caminho das pedras, para que você invista com total liberdade!

O mais novo vizinho rico do Brasil?

Por Saulo Pereira

A América do Sul é um continente que ao mesmo tempo que consegue nos impressionar com toda a sua diversidade cultural e geográfica, também nos surpreende por sua instabilidade política.

Não é preciso voltar muito no tempo para lembrar a tentativa fracassada de golpe no Peru, em 2022, ou que este mesmo país teve 6 presidentes nos últimos 6 anos (parece muito a relação de alguns times de futebol brasileiros com os seus técnicos).

Enfim, talvez isso tudo possa ser um pouco óbvio para muitas pessoas, mas o que não deve ser tão óbvio é o que vem acontecendo em um país vizinho ao Brasil, que vem crescendo com números impressionantes nos últimos anos: a Guiana.

O pequeno país é o único do continente que foi colonizado pela Inglaterra e o único da região que possui o inglês como idioma oficial.

imagem localizacao da guiana

A história dos nossos vizinhos guianenses começa há muitos séculos e por muito tempo foi apenas uma colônia de exploração da Inglaterra. A escravidão foi abolida em 1838 e nesse mesmo ano o Império Britânico começou a enviar indianos (na época a Índia ainda não era indepentente) para trabalharem na Guiana. Hoje em dia sua população tem origens tanto africanas quanto indianas.

A independência aconteceu em 1966. Desde então sua principal fonte econômica são as commodities. Ao longo dos seus anos independentes, a vida na Guiana não foi nada fácil, tendo passado por diversas crises econômicas e figurando até entre os países mais pobres do continente.

A economia da Guiana vinha capengando até 2015, quando a ExxonMobil (EXXO34) descobriu uma enorme reserva de Petróleo no país. Em muito pouco tempo eles passaram de uma reserva estimada em praticamente zero para mais de 11 bilhões de barris. Isso possibilitaria a exploração em larga escala.

Até 2027, a expectativa é que seja produzido mais de 1 milhão de barris por dia e eles se tornem um dos maiores produtores de petróleo do mundo.

Desde 2015, o PIB da Guiana praticamente dobrou de USD 4,2 bilhões para USD 8 bilhões, em 2021. E o PIB per capita, que há 10 anos era metade do brasileiro, hoje é maior do que o nosso.

imagem crescimento projetado pib guiana

Algumas estimativas são bastante otimistas, dizendo que o governo guianense poderá receber um total de $160 bilhões de dólares até 2035. É um valor bastante elevado para um país que até pouco tempo atrás figurava entre os mais pobres do mundo. Isso sem dúvidas poderia resolver muitos problemas da Guiana.

Mas há também o receio de que a Guiana possa se tornar uma “Nova Venezuela”. O governo tem tentado algumas formas de mostrar ao mundo que eles terão responsabilidade administrando os recursos do Petróleo, uma delas foi a criação de um fundo nacional de Petróleo, algo muito parecido com o que é feito na Noruega.

Infelizmente, o histórico de corrupção do país e a falta de transparência torna difícil acreditar que esse pequeno país possa ter um crescimento econômico sustentável no longo prazo. A meta é evitar a chamada “doença holandesa”, que é basicamente quando um país favorece economicamente um setor em detrimento dos demais, o que acaba afetando a diversidade da atividade econômica.

Adivinhar e acertar cenários futuros para os países é uma tarefa muito difícil, mas na história temos dois bons exemplos de países que sem dúvida podem inspirar o governo da Guiana: a Venezuela, que em poucas décadas passou de país rico para país pobre, por conta da ganância dos seus governantes, e a Noruega, que soube administrar os seus recursos naturais de forma transparente e hoje colhe os frutos, possuindo uma qualidade de vida muito alta.

Vamos acompanhar para ver como essa história irá se desenhar.

😎Fala Dudu!

Sua carta sátira semanal do gestor do primeiro hedge fund de Niterói

Por @dudufromniteroi

Fala comigo, bebês.

Semana complicadíssima. Cheia de altos e baixos. Vários BO e a friaca carioca batendo. Porém sigo firme pra trazer alegria a vocês.

Bora pras notícias de ontem?

CLIMA TENSO ENTRE OS BROTHERS - A França é conhecida por sua cultura e monumentos. Um dos aspectos culturais mais marcantes dos franceses é que quando acontece qualquer problema, eles vão lá e tacam fogo num carro.

Semana passada, um jovem de 17 anos foi baleado e morto por um policial ao fugir de uma blitz em Nanterre, nos arredores de Paris, o que desencadeou essas manifestações que estão durando até agora.

Isso é um claro despreparo da polícia francesa. Nossa recomendação é que o Itamaraty envie algumas cópias das temporadas do programa “Polícia 24h” para eles aprenderem a fazer uma abordagem (não que no Brasil o desfecho mudasse taaaanto).

E claro, por um jovem preto ter sido morto pela polícia e várias pessoas irem às ruas protestar contra a violência com os pretos e imigrantes, isso despertou um dos sentimentos mais franceses possíveis: o racismo. Bem provável que no telegram de lá, ao invés de figurinhas de "Vai pra Cuba", elas dizem "Vai pro Congo". O diagnóstico disso é simples: europeu.

COPAMOS - Neste mês de julho, vai começar a Copa do Mundo feminina. De acordo com nosso departamento de apostas esportivas do Nikiti Asset Management, essa será uma boa prévia para a Copa do Mundo masculina de 2026: Brasil caindo nas quartas, mas com um estrangeiro no comando e um dos grandes nomes do passado já com mais idade no banco.

Mas a manchete mesmo é que a Ministra do Esporte, Ana Moser, disse que vai solicitar ponto facultativo nos dias de jogo do Brasil, já que no futebol masculino, isso acontece desde sempre. Nós aqui defendemos esse ponto facultativo, ainda mais pelo fato do Mundial ser disputado na Austrália, onde os jogos irão passar de madrugada aqui. Bom que dá pra mimir até tarde.

NÃO PODE MAIS CHAPA - Eu juro que tento não falar de Bolsonaro mas ele sempre rende uma boa. Na semana passada, nosso glorioso ex-presidente foi de ralo. O TSE determinou que ele está inelegível até 2030, por conta de abuso de poder lá daquele episódio com os embaixadores, onde ele reuniu várias pessoas (que nem votam), pra falar que as urnas eram ruins (sem provas) e que ele havia melhorado o país (pra quem não vota).

Pelo twitter, seu filho Eduardo Bolsonaro comparou o revés ao de Cristo, pois “no fim vence quem suportar mais a dor. Não esqueçam daquele que carregou uma cruz e sua mensagem persiste até hoje”. No caso, Bolsonaro carrega o peso de toda cagada que ele fez no passado mesmo.

E foi isso, meus amores! Recomendo que vocês sejam como o Elon Musk e façam besteira somente pra irritar desconhecidos. E não como a Tebet, que esqueceu pra quem trabalha e aí criticou a Venezuela.

Na dúvida, irrite a todes . 👍

⏳ Atemporalidades

Leia agora, leve pra vida.

"Acreditando apaixonadamente em alguma coisa que ainda não existe, nós a criamos." — Franz Kafka

"Todo o novo aparece aos olhos antigos como errado. Sempre nessa violação do que é considerado certo, nasce o novo e há criação." — Mário Schenberg

"Os erros podem ser corrigidos por aqueles que observam os fatos, mas o dogmatismo não será corrigido por aqueles que estão apegados a uma visão." — Thomas Sowell

Por hoje é só pessoal 🤙

Bebam café, se hidratem e evitem reuniões cheias de embaixadores!

Boa semana e bons negócios!

Tem alguma dúvida, crítica ou sugestão pro Diário? É só responder esse e-mail ou mandar uma mensagem no Twitter pros nossos editores @guilhermevcz@thiagomd_1 e @gabeboente.

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