As Maiores Economias do Mundo em 2024: Um Panorama Global
No contexto atual, o cenário econômico global continua a se recuperar lentamente dos impactos da pandemia de COVID-19 e dos desdobramentos da guerra na Ucrânia.
Esses eventos tiveram repercussões significativas no crescimento econômico mundial, influenciando políticas monetárias e flutuações nos preços internacionais de matérias-primas.
Nesse ambiente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) projeta que a inflação global diminuirá de forma constante, de 8,7% em 2022 para 6,9% em 2023, e prevê-se uma redução ainda maior para 5,8% em 2024. Esse cenário é atribuído a políticas monetárias mais restritivas e à baixa nos preços das matérias-primas.
Dentro desse contexto econômico global, as maiores economias do mundo seguem lideradas por nações tradicionalmente fortes, mas com algumas mudanças significativas nos rankings. Aqui estão as dez maiores economias do mundo conforme as projeções mais recentes. Lembrando que esse ranking foi construído com base no PIB dos países.
Acrescentamos o PIB per capta apenas para mostrarmos que nem sempre um país com um PIB alto possui uma população rica em geral. Lembrando que todos os valores estão dólares americanos
As 10 maiores economias mundiais
Posição | País | PIB | PIB per capta | ||
---|---|---|---|---|---|
#1 | EUA | $26,95 trilhões | $76.329 | ||
#2 | China | $17,7 trilhões | $12.720 | ||
#3 | Alemanha | $4,43 trilhões | $48.718 | ||
#4 | Japão | $4,23 trilhões | $34.017 | ||
#5 | Índia | $3,73 trilhões | $2.410 | ||
#6 | Reino Unido | $3,33 trilhões | $46.125 | ||
#7 | França | $3,05 trilhões | $40.886 | ||
#8 | Itália | $2,19 trilhões | $34.776 | ||
#9 | Brasil | $2,13 trilhões | $8.917 | ||
#10 | Canadá | $2,12 trilhões | $55.522 |
Evolução do PIB brasileiro
O crescimento do PIB brasileiro em 2023 foi sustentado principalmente pelo setor de serviços, que representa cerca de 70% do PIB do país. Apesar de um crescimento mais moderado em comparação com o ano anterior, o setor de serviços mostrou resiliência, particularmente no segundo semestre, ajudando a equilibrar os efeitos de uma desaceleração econômica mais ampla.
Esse desempenho pode ser atribuído a diversos fatores, incluindo o retorno das empresas a regimes de trabalho híbridos e presenciais após os períodos mais intensos da pandemia. Isso não só gerou mais renda e empregos, mas também impulsionou a demanda por serviços de apoio a escritórios e edifícios, como limpeza, segurança e portaria.
Adicionalmente, o turismo desempenhou um papel crucial, especialmente com o aumento de turistas estrangeiros, que contribuiu significativamente para a recuperação de serviços relacionados, como lavanderias e outros negócios locais.
Além disso, o consumo das famílias brasileiras aumentou, apoiado por estímulos fiscais como o reajuste real do salário mínimo e a fixação de um valor maior para o programa Bolsa Família. O mercado de trabalho também se aqueceu, com a taxa de desemprego caindo e a massa de rendimento das pessoas atingindo novos recordes.
No entanto, o setor de serviços, assim como a economia brasileira como um todo, enfrenta desafios para manter esse crescimento em 2024. Questões como a necessidade de ajustes fiscais e a alta taxa de juros podem limitar o avanço econômico. Reformas estruturais e microeconômicas são consideradas essenciais para sustentar o crescimento a longo prazo e melhorar o ambiente de negócios no país