Diário de Omaha

Estamos em uma nova Guerra Fria? - Diário de Omaha 49

15min de leitura

Gabriel Boente

Gabriel Boente

Analista de Agronegócio

Estamos em uma nova Guerra Fria?

Por Saulo Pereira

A Austrália, vira e mexe, aparece na mídia por conta de alguns bichos esquisitos para nós brasileiros, como um lagarto de 1,5 metros na varanda. Mas hoje vamos falar sobre um problemão com o qual os australianos estão tendo de lidar: a China.

Pra entendermos toda essa treta entre Austrália e China vamos voltar 4 décadas, para uma época onde muitos que nos lêem ainda nem sonhavam em nascer. Nessa época, a Austrália já era um país rico e exportador de diversos recursos naturais, como o minério de ferro. Mas, nos anos 80, passou por duas recessões que aumentaram o desemprego, a inflação e diminuíram a qualidade de vida dos australianos.

Pra resolver isso, o governo fez aquilo que todo governo só faz quando não dá mais pra empurrar com a barriga: reformas. Uma dessas reformas deixou o câmbio flutuar ao invés da sua cotação ser artificialmente determinada pelos políticos. Isso ajudou a deixar os produtos australianos ainda mais competitivos no mercado internacional.

disputa entre australia e china

Dentre todas as reformas político-econômicas e investimentos em infraestrutura, a principal medida do governo foi a abertura econômica do país. Isso aconteceu pois a população deles é bem pequena, o que fez surgir a necessidade de exportar seus produtos para o crescimento da economia.

Nessa mesma década de 1980, a China e a Austrália passaram a ter uma relação muito mais próxima. A China estava crescendo de forma acelerada por conta da abertura para a economia capitalista, e a produção industrial chinesa estava bombando. Como essas indústrias precisavam de bastante recursos naturais, advinha de quem eles foram comprar? Isso mesmo! Da terra dos cangurus.

Esse namoro entre os países foi excelente para os dois lados, pois enquanto a China comprava os recursos naturais a um preço baixo, os australianos lucravam com essa venda. Isso fez a Austrália crescer durante 30 anos seguidos a uma média de 3,5% ao ano.

Essas exportações para a China foram muito boas para o crescimento da Austrália, mas isso os tornou  muito dependentes do mercado chinês. Hoje em dia, mais do que 30% das suas exportações são para a China. É um número expressivo.

Essa dependência atual dos australianos com a China não é só no setor de minérios. Os alimentos e turismo também sofrem com essa dependência. A receita da Austrália no setor de turismo possui uma participação chinesa de 30%. Além do fato de 5% da população ser chinesa.

Outro setor muito importante é o educacional, onde praticamente 30% dos estudantes da Austrália são chineses. Perder esse número de estudantes geraria muitas dificuldades para as universidades, que dependem desses alunos tanto para o pagamento das anuidades quanto para o prosseguimento de suas pesquisas.

dados de estudantes chineses na australia

Deu pra ver a enorme dependência chinesa que a terra dos Cangurus tem. Qualquer crise na China afeta drasticamente a economia australiana. Só que a recíproca não é verdadeira, pois as exportações chinesas para a Austrália representam menos de 0,5 % do seu PIB.

Em 2017, a relação entre os dois países começou a azedar um pouco, quando o governo australiano acusou o governo chinês de espionagem. Por conta disso, os australianos proibiram a chinesa Huawei de desenvolver a rede 5G no país.

Outras coisas irritaram a China, como quando a Austrália se juntou ao “Diálogo de Segurança Quadrilateral” (QUAD), uma organização que inclui EUA, Índia e Japão. Outro ponto de atrito foi quando o Primeiro-Ministro australiano pediu uma investigação sobre a origem do Coronavírus, quase como uma “indireta bem direta” aos chineses. A resposta da China diante disso tudo foi bem radical, com severas restrições a produtos australianos.

O governo australiano também acredita que o governo chinês possui planos expansionistas para controle regional da região do Indo-Pacífico. Eles acreditam que o primeiro passo possa ser a invasão à ilha de Taiwan, país importantíssimo para o mundo, porque possui 60% da produção de chips semicondutores.

Ter um país desses sob controle chinês deixaria não só a Austrália, mas também o mundo todo, muito dependente da China.

mapa indicando a regiao indo pacifico

Toda essa treta comercial com a China colocou a Austrália em uma posição bastante delicada, especialmente por ser mais alinhada com as visões do ocidente. Há diversos acordos militares envolvendo Austrália e EUA, como o Five Eyes e a ANZUS, e isso apenas serve pra tacar fogo no parquinho e deixar a China bem revoltada. (Uma curiosidade é que uma dessas bases de inteligência do Five Eyes se chama Pine Gap e existe uma série na Netflix sobre ela).

O lado positivo disso tudo, pelo menos para o Brasil, é que, caso a China pare de comprar os minérios australianos, ela poderá vir a comprar nosso minério de ferro. Seria essa uma oportunidade para a gente crescer?! (ou seria só outra oportunidade para perdemos, como dizia o glorioso Roberto Campos?)

Em novembro do ano passado, durante a Cúpula do G20, tivemos um encontro muito especial entre Xi Jinping e Anthony Albanese. Esse encontro foi fundamental, porque os dois países tinham dado um tempo no namoro (igual Ross e Rachel, da série “Friends”) e voltaram a se falar diretamente depois de uns anos.

Eles discutiram sobre essa situação de Taiwan e parece que, por enquanto, eles vão dar uma pausa nessa briga para cuidar de questões internas em seus países. Isso deixa a Austrália mais aliviada e com mais tempo para buscar diversificar suas exportações.  Também permite que a economia chinesa não sofra, tendo que comprar minérios de ferro mais caros de outros países.

Essa diminuição de tensão também dá mais tempo para os australianos se prepararem militarmente caso a China queira brincar de War e criar um Império Chinês, dominando ilhas do Indo-Pacífico. O próprio secretário de defesa da Austrália já anunciou que, na próxima década, eles pretendem colocar seus submarinos nucleares para funcionar. Tudo isso com a ajuda dos EUA e Reino Unido.

A Austrália também está criando um enorme centro de cibersegurança e planeja gastar cerca de U$ 10 bilhões nos próximos anos pra que esse centro fique pronto o quanto antes. Lá trabalharão mais de 20 mil pessoas, segundo o governo australiano.

Esse tipo de investimento mostra que a Austrália está totalmente consciente de que a próxima década vai ser complicada. Vão ter que estar muito bem preparados para todas as possíveis disputas que possam acontecer, sejam militares ou cibernéticas.

Outro investimento bastante inteligente que eles estão fazendo é nas fragatas Hunters, que são navios capazes de detectar quaisquer submarinos. Como metade dos submarinos do mundo estão no Pacífico, a coisa mais sensata a se fazer é conseguir localizar todos.

Todos esses investimentos vão custar bastante dinheiro aos cofres dos australianos, sem dúvida. Mas até agora a maioria da população acredita ser a coisa certa a se fazer. Principalmente porque o exército australiano, atualmente, não é tão poderoso quanto os da China, do Reino Unido e dos EUA.

Esperamos que toda essa “mini Guerra Fria” entre Austrália e China possa ser resolvida diplomaticamente. Sem precisar usar todos esses aparatos militares nos quais a Austrália está investindo.

Os próximos 20 anos provavelmente vão ser fundamentais para a história. Tanto do Indo-Pacífico quanto do Mundo.

Santo de Casa Faz Milagre?

Por Gabriel Boente

No Brasil, existe algo muito peculiar  que chamam de “cultura dos antigos”. São crendices algumas vezes baseadas em coisas reais, como não pular em um rio após comer (você vai ter um refluxo). Outras vezes são mais fantasiosas, como não deixar o chinelo virado de cabeça pra baixo (mas, obviamente, eu não deixo até hoje por precaução😁).

Algo que marca muito essa cultura são os chás e ervas quase mágicos. Esses medicamentos naturais têm nome: são os fitoterápicos. Quem nunca tomou um chá de boldo? Ou quem nunca passou em uma feira local e viu remédios com nomes engraçados (e que já até mataram gente, de tão forte)? Aliás, existe até aquele pessoal que diz que “não toma remédio pois não acredita na indústria farmacêutica”, mas que usa os “naturais”.

caixa de remdio chamado erva emagrecedora

Pra evitar que essa liberdade de explorar os remédios caseiros saia do controle, a ANVISA realiza um papel crucial. Até porque tudo precisa de uma organização e regulação. Você pode abrir uma pequena indústria ou farmácia de manipulação e produzir remédios baseados nessas “fórmulas populares”. Desde que sejam liberados e fiscalizados pela ANVISA.

Isso impede que “os antigos” e o povo em geral pare de fazer chás e pomadas caseiras? Não. Inclusive, produtos mais simples como chá de boldo conseguem roubar alguma margem das vendas de remédios de grandes indústrias. Mas esse fato é de jogo e esse cenário deve existir por um bom tempo.

Só que eu estou falando de remédios para humanos e a elaboração e uso dos caseiros são em uma escala micro. Cada um faz na sua casa e usa com sua família e vizinhança, para tratar uma situação específica.

E se eu falar pra vocês que acontece o mesmo no agronegócio? Mais especificamente no mercado de Defensivos Agrícolas, onde temos os Químicos, Biológicos e Biológicos On-Farm. Bora entender mais um pouco sobre?

Defensivos Químicos x Biológicos

Podem falar o que for. Os defensivos agrícolas foram e são importantes para o agronegócio! As plantações são atacadas por pragas, como insetos, fungos, bactérias, ácaros e ervas daninhas. Essas pragas conseguem dizimar grande parte das plantações, pois se proliferam  bastante.

Antigamente, os produtores rurais sofriam com essas pragas, já que não havia produtos eficazes ou um mercado desenvolvido. Até que, no século passado, tivemos um grande avanço com os Defensivos Químicos, os (im)populares agrotóxicos.

trator trantando plantacao

Esses defensivos são compostos por um princípio ativo, que vai combater a praga, e algum catalisador, que vai potencializar o efeito. É literalmente como um remédio para atuar contra uma doença.

Assim como a penicilina ajudou no crescimento da humanidade, pois tratava as doenças (causadas por bactérias), os agrotóxicos ajudaram na expansão do agro, combatendo as pragas. Só que a história é similar: com o tempo as pragas começam a ficar mais resistentes e os remédios mais caros para serem desenvolvidos.

Além disso, tem a questão da etimologia do nome do produto, já que ele não se chama “agroTÓXICO” à toa.

O mercado de defensivos ainda é dominado por multinacionais como a Bayer, FMC e BASF. Só que com o encarecimento do desenvolvimento de remédios, apesar de ainda gigante, esse mercado está enfrentando uma crise forte e sem hora pra acabar. É aqui que surge uma das teses que mais chama a atenção no agronegócio: os Defensivos Biológicos.

Defensivos Biológicos são produtos desenvolvidos a partir de micro (bactérias, vírus e fungos) e/ou macrorganismos (insetos parasitas e predadores) para trabalhar no controle de doenças e pragas na lavoura.

Ou seja, ao invés de usar compostos químicos contra a natureza, esse tipo usa a natureza contra a própria natureza. Tipo um chá de boldo curando sua dor de barriga!

Como estamos usando predadores naturais para combater as pragas, não temos substâncias tóxicas à saúde humana envolvidas. E outro ponto positivo é a possibilidade de combinar os defensivos biológicos com os químicos. Esse processo se chama Manejo Integrado de Pragas (MIP).

É como se você estivesse com dores musculares nas costas. Ao invés de tomar 2 comprimidos de Dorflex, você toma apenas 1 e passa uma pomada de arnica na região dolorida (se minha vó disse, então deve funcionar mesmo😁). Dessa forma, o MIP, por conta dessa redução do uso de químicos, pode trazer mais sustentabilidade e redução de custos para a lavoura.

Como muitos países do mundo estão diminuindo e até abolindo os agrotóxicos, os defensivos biológicos estão ganhando os holofotes. De acordo com a IHS Markit, a previsão é que esse mercado fature cerca de R$ 16,9 bilhões de vendas em 2030.

Na bolsa existe uma única empresa que trabalha com esse mercado: a Vittia!

Com o ticker VITT3, essa companhia é negociada na bolsa desde setembro de 2021 somente por investidores qualificados. Só que, na primeira semana de março de 2023, ela vai ser liberada para o  público geral!

Se você se enquadra neste “público geral” (não é investidor qualificado nem profissional), saiba que já temos um relatório de Vittia COMPLETO lá no VBOX. Nesse relatório nós abrimos tudo sobre a empresa e ainda fazemos projeções de receitas para encontrar o preço-justo e saber se vale a pena ou não comprar VITT3.

Só para dar um aperitivo pra vocês, nós soltamos um vídeo no canal do YouTube da VAROS sobre a Vittia e algumas perspectivas para a empresa e o mercado de Defensivos Biológicos. Confere lá!

Voltando ao mercado de biológicos, precisamos falar que a Vittia possui cerca de 6% a 7% dele. Só que mesmo com uma excelente fatia, a Vittia não está sozinha neste mercado. Assim como no de químicos, existem grandes multinacionais investindo pesado aqui no Brasil, como a FMC, BASF e Koppert, além de excelentes players nacionais como a Ballagro e a Agrivalle.

É bem complicado patentear um produto neste mercado, já que você não pode afirmar que “criou” ou é “dono” de um ser vivo. Então a entrada de multinacionais (e seu dinheiro nas pesquisas), pode se tornar uma grande pedra no sapato da Vittia. Mas não é a única pedra!

Além da concorrência, que pode se aproveitar dos organismos vivos para criar produtos similares e inflar o mercado, a outra pedra no sapato tem nome: os defensivos on-farm.

Resumindo de forma bem didática, on-farm é todo defensivo caseiro, feito pelo próprio produtor na fazenda. Ou seja, não tem uma ANVISA ou um MAPA no pé do produtor, pois tem um monte de fazendas no Brasil.

Hoje, os defensivos on-farm não assustam tanto, pois a qualidade dos produtos é muito inferior aos que saem da fábrica de uma empresa como a Vittia, por exemplo.

A própria Embrapa Soja relatou que, em uma pesquisa feita em várias regiões do país, 100% das amostras de inoculantes produzidos on-farm estavam contaminadas (até mesmo com doenças do ser humano).

De um lado, o menor risco é de não acontecer nada com essa aplicação. Por outro, é possível contaminar a lavoura gravemente e até afetar a saúde humana.

Claro, o on-farm em si não é de todo ruim. Grandes produtores rurais, que podem arcar com esse tipo de investimento, estão investindo pesado em especialistas e biofábricas em suas próprias fazendas. Até mesmo as duas empresas de terras da bolsa, SLCE3 e AGRO3 (que estão no VBOX), já declararam que investiram no desenvolvimento on-farm.

Assim, até o momento, os defensivos on-farm são um “nicho dentro do nicho” de defensivos biológicos e não possuem projeções de um crescimento exponencial. É como um chá caseiro, que é um nicho dentro do nicho dos medicamentos fitoterápicos.

Até tentaram regulamentar e aprovar a produção de defensivos on-farm. Na lei 14.515, aprovada em 29/12/2022, o Artigo 24 permitia a produção de insumos pelo próprio produtor e dispensava o registro desse produto em um órgão competente. A lei foi aprovada, porém o artigo não. Os defensivos on-farm não são proibidos, mas sua regulação é antiga e um pouco confusa.

Seja como for, os pequenos produtores que fazem on-farm são como se fossem “os antigos”, que preferem um chá de boldo ao invés de tomar um remédio comprado na farmácia. Querendo ou não, essa escolha tira um pouquinho das Margens e da fatia de mercado das empresas que focam nesse público.

A pergunta que não quer calar é: os antigos vão abandonar suas crenças em um processo que “sempre foi assim” para usar novos produtos prontos? Muito provável que não!

😎Fala Dudu!

Sua carta sátira semanal do gestor do primeiro hedge fund de Niterói

Por @dudufromniteroi

Alô, meus sobrinhos! Duduzinho nascido, criado e rico de Niterói na área pra mais uma cartinha semanal pra vocês. Semaninha meia parada na semana passada, mas nós apenas seguimos montando posições e boletando pra dentro.

Bora pras notícias de ontem?

ADM ESTÁ ONLINE? - Na semana passada, falamos aqui que o presidente Lula estava de rolé pela nossa América Latrina, sendo o último destino o Uruguai. Pois foi lá que aconteceu as mais recentes gafes do nosso herói, o deus-sol.

Primeiro ele disse que os 13 anos de política social do PT foram destruídos em 7 anos, sendo “3 do golpista Michel Temer”. Mais uma vez o partido ataca o homem, cujo crime foi amar demais o país. Conforme nosso ex-presidente nos disse, a saída de Dilma foi um golpe de sorte do Brasil.

Depois o homem do dedo faltante disse que vai trabalhar para UNIFICAR a AMÉRICA LATINA “em pensamento político e ideológico”. Ou seja, caminhamos a passos largos para o futuro previsto por Cabo Daciolo. A URSAL é real. Arrependam-se. Glória. A. Deus.

APOIE O COMÉRCIO LOCAL - A próxima Copa do Mundo vai ser interessante, pois a FIFA continuará seguindo a sua lógica: ser o menos eficiente possível (assim como os mercados).

Acontece que a Copa de 2026 será em 3 países: Canadá, EUA e México. Sim, a América do Norte inteira. Se bobear, a FIFA consegue marcar Saint Louis como cidade-sede e o jogo acontecer na capital do Maranhão.

Mas pelo menos há uma esperança de reduzir os custos logísticos. Isso porque foi permitido que as cidades-sede vendam seus próprios patrocínios. Antes tarde do que nunca. Imagina isso em 2014? Além dos bicheiros locais expondo seus empreendimentos, poderíamos ver uma Panificadora Alfa ou uma Cabeleleira Leila nas placas de publicidade (ao invés de ter que ver o logo da Apex por 90 minutos).

VEM DE ZAP - Em setembro do ano passado, a SEC (que é a CVM gringa) multou 11 dos maiores bancos e corretoras dos EUA num valor de U$ 1,8bi. O motivo? Uso de canais de comunicação não autorizados por parte dos funcionários. Ou seja, um duro golpe nos gerentes de banco que passavam o WhatsApp para os clientes. O cerco apertou pois esses aplicativos “não cumprem as regras de arquivamento de conversas pelas firmas de Wall Street”. Então é mais fácil executar as maracutaias (que nunca acontecem por lá, né? 👀).

E se a ordem vem de cima em forma de multa, pode ter certeza que ela vai escorrer pelas entranhas do banco. Em outras palavras, “vai sobrar pra galerinha na ponta”. O Morgan Stanley já está multando funcionários e em valores de até U$ 1 milhão. Mas relaxa que tudo tem critério em uma escala de gravidade.

Aqui na NAM levamos o compliance muito a sério e temos nossa própria escala para punir nossos analistas e traders. É a escala “K H DA”: Kusto (quanto vai nos custar esse erro), Herdeiro (é filho de algum cotista importante?), DAqui (é carioca? Paulista tem justa causa automática). Para estagiários não há escala. Depende se eu fui com a cara dele.

E por hoje foi isso, meus amores! Nada de novo sob o sol, além da chuva que só cai nos fins de semana aqui em Niterói.

Abs e até a próxima👍

⏳ Atemporalidades

Leia agora, leve pra vida.

Chega de saudade/A realidade é que sem ela não há paz/Não há beleza/É só tristeza e a melancolia/Que não sai de mim, não sai de mim, não sai” - Música “Chega de Saudade”, escrita por Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Dia 30 de Janeiro se comemora o Dia da Saudade, no Brasil.

A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido e não na vitória propriamente dita” - Mahatma Gandhi, que nos deixou há exatos 75 anos.

“Nada é quadrado se você é criativo” - Djavan, que completou 74 anos na última sexta.

Por hoje é só pessoal 🤙

Bebam café, se hidratem e [...]

Boa semana e bons negócios!

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