Diário de Omaha

A CSN com Fragância de Eucalipto - Diário de Omaha 53

16min de leitura

Gabriel Boente

Gabriel Boente

Analista de Agronegócio

A CSN com Fragância de Eucalipto.

Por Gabriel Boente

A Klabin (KLBN11) é uma das empresas mais antigas do Brasil e da Bolsa de Valores. Por ter sido fundada em 1899, muitos investidores acreditam que o valor da empresa esteja justamente na sua longevidade.

"Ora, uma empresa com mais de 120 anos é uma boa empresa, pois já passou por tudo, está viva até hoje e é uma das campeãs do seu setor".

Realmente, é uma boa frase e é verdade. Esses últimos 120 anos foram bem agitados para a humanidade: 2 Guerras Mundiais, queda de Impérios, Guerra Fria, ascensão dos Tigres Asiáticos e da China, Ditaduras, muitos presidentes. Enfim, renderam vários livros de história.

A questão é que dificilmente uma empresa se torna campeã nacional do seu setor sem aquela ajudinha do governo. Isso é completamente normal e faz parte do jogo. A Klabin sempre teve bons executivos tocando suas relações com os stakeholders, mas na década de 30 eles tiveram uma relação bem próxima com o principal político da época: Getúlio Vargas. Essa história é ótima!

Naquela época, a Klabin queria expandir e construir uma indústria de papel e celulose. Só que foi um período meio turbulento na história, já que em 29 tivemos a quebra da bolsa de Nova York. Em 1930 tivemos o golpe de Estado, como resultado da Revolução de 30, que lançou o gaúcho Getúlio Vargas ao poder. A Era Vargas tirou o poder das mãos das oligarquias da República Velha e colocou tudo nas mãos do Vargas mesmo.

O novo governo trouxe uma mudança interessante. Antes, os governadores estaduais eram chamados de "Presidentes de Estado". Com Vargas, esse cargo acabou e foi substituído por "Interventores Federais", que (obviamente) eram aliados políticos do novo presidente. Um deles era Manuel Ribas, ex-prefeito da cidade de Santa Maria (RS), que foi nomeado interventor do glorioso estado do Paraná.

Em 1932, Ribas queria implantar uma grande indústria de papel e celulose no Paraná. O motivo era que o banco estadual tinha executado a falência de uma empresa francesa de exploração florestal. Um dos ativos que ficou com o Estado era a Fazenda Monte Alegre, uma propriedade de 144 mil hectares (o que dá mais de 3 vezes a área da capital Curitiba). Essa fazenda, que ficava em Tibagi (atual município de Telêmaco Borba), era majoritariamente de pinheiros.

Calhou que Wolff Klabin, um dos maiores executivos de todos os tempos da empresa, era amigo de Manuel Ribas há uns bons anos, por conta de suas peregrinações ao sul. Como amigo é coisa pra se guardar, depois de um papo com o chefe Getúlio, Ribas propôs a Wolff que a Klabin arrematasse a propriedade, com alguma ajudinha de dinheiro do governo – aquele financiamento maroto do Banco do Brasil – é claro. Após algumas ressalvas da "velha guarda" da família, a Klabin arrematou a fazenda em 1934. Ali eles instalaram a primeira fábrica integrada de produção de papel, e que foi a maior do país por muito tempo.

Mas essa história nem teve participação direta de Vargas. Ele foi mais uma "ponta" na cena. A questão é que essa foi a introdução do ditador à família. Eles viriam a se reaproximar anos depois por conta da guerra.

A Segunda Guerra Mundial (2GM) estourou em 1939 e prejudicou o país, pois dependíamos muito de importações. Vargas entendia que o Brasil precisava ser autossuficiente em duas indústrias: aço (daí que a CSN - CSNA3 - foi fundada) e papel jornal.

Naquela época não havia o zap. O principal meio de informação era o rádio e o jornal impresso. Quem domina a mídia, domina boa parte da população. Por isso, na cabeça de um ditador populista, era necessário ter uma boa produção de papel jornal.

Vargas não pensou duas vezes em para quem oferecer o monopólio dessa indústria: Assis Chateaubriand, o Chatô ou o antigo rei da mídia. Porém, Chatô recusou o convite, pois não estava interessado em assumir uma indústria (o lance dele era só dar as notícias mesmo). Vargas então pediu que ele recomendasse alguém para assumir a missão.

Naquela época, 2 famílias se destacavam no ramo: Os Matarazzo (os ancestrais de Eduardo Suplicy) e os Klabin. Como Chatô tinha treta com a primeira família e era amigo de Wolff – olha ele aí de novo –, ele recomendou os Klabin-Lafer, que já estavam produzindo na Fazenda Monte Alegre (e Chatô sabia).

Os primos Wolff Klabin e Horácio Lafer aparecem na sede do governo no dia seguinte para ouvir a proposta. Apesar de não se empolgarem tanto em construir uma indústria no meio da guerra, um ditador como Vargas pode ser bem persuasivo. Além de receberem várias facilidades de acesso a crédito, também receberam a promessa da Klabin se tornar um monopólio do setor – o que acabou não acontecendo, pois já sabemos como são as promessas de políticos.

Os primos acabaram cedendo e toparam o negócio. Como a fábrica era um novo empreendimento, ela foi batizada de Indústrias Klabin do Paraná de Celulose (IKPC).

Mas, depois de acertarem tudo para a fábrica sair do papel, Vargas exigiu que os Klabin dessem 20% do capital da IKPC ao grupo Monteiro Aranha (MOAR3), que é um acionista relevante da Klabin até hoje (chegando a ocupar uma cadeira no Conselho de Administração).

Reza a lenda que Vargas fez essa exigência por conta de uma "diplomacia velada". Como o mundo estava no meio da 2GM, o ditador deixou 80% da mega fábrica nas mãos de uma família judaica, mas 20% nas mãos de um grupo que possuía bom trânsito com o governo alemão da época (aquele mesmo). No livro sobre a história da família Klabin, um dos parentes até comenta e confirma que essa foi a intenção mesmo de Vargas.

Seja como for, 5 anos depois, em 1946, a IKPC S.A. começou a operar e, em pouco tempo, já era uma das principais fornecedoras de papel jornal do Brasil. Sempre bom ter amigos poderosos, não? Para sobreviver e para decolar.

Aliás, a IKPC não produzia somente papel jornal. Ela deu início a uma das principais linhas de negócio da empresa. Qual?

Bem, essa resposta vai estar no Relatório Completo da Klabin, que vai ao ar em breve no VBOX. Lá a gente conta a história completa da empresa e como surgiram todas essas linhas de negócio atuais.

Gasolina, Álcool ou Hidrogênio, senhor?

Por Saulo Pereira

Já imaginou que coisa incrível seria viajar com um carro movido apenas a água, e poder encher seu tanque na torneira? Parece até mentira.

Bom, não é 100% verdade que dá pra usar um carro movido a água. Mas de tempos em tempos alguém cai na história de que alguém inventou um carro movido a apenas água. A teoria da conspiração mais conhecida sobre isso talvez seja a de um inventor que ""supostamente"" morreu envenenado.

O inventor da vez era o americano Stanley Meyer. Ele foi participar de uma reunião de negócios com duas pessoas da Bélgica que estavam interessadas na sua mais nova invenção: o carro movido a água. Meyer já tinha inventado bastante coisa, mas seu maior orgulho era um carro que conseguiria cruzar os EUA, usando apenas 75 litros de água destilada. Durante essa reunião com os investidores belgas, Meyer tinha acabado de beber um gole de suco e começou a se sentir muito mal. Ele saiu correndo para o estacionamento e lá disse algo que repercute até hoje: "eles me envenenaram" .

A questão a ser respondida é: quem mandou envenenar esse cara?

Após algumas investigações das autoridades, a causa da morte do Stanley Meyer foi por conta de um aneurisma cerebral. Incrivelmente, não foi encontrado nenhum indício de veneno nos exames. Ainda assim, muita gente até hoje acredita nessa conspiração e tenta desenvolver tal tecnologia.

Abastecer um carro com água pura não é possível, por conta das Leis da Termodinâmica, mas é possível usar o hidrogênio que está presente na água. Se você se lembra das suas aulas de química da época da escola, sabe que a fórmula da água é "H2O". Ou seja, dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio.

Por que utilizar hidrogênio como combustível? Bom, aqui estão algumas razões:- É o elemento mais abundante do universo, apesar de não conseguirmos utilizá-lo como combustível na sua forma natural;- A queima do gás hidrogênio (H2) gera vapor d'água, o que é ambientalmente amigável;- Possui alta densidade energética.

Pra se ter uma ideia, o hidrogênio gera 200 vezes mais energia por quilograma do que uma bateria tradicional de íons de lítio. Além disso, com só 1 kg de hidrogênio conseguimos gerar o equivalente em energia a 3,5 litros de petróleo2,5 kg de gás natural ou 2,5 kg de gasolina.

O hidrogênio é um elemento bastante poderoso.

A ideia de um veículo movido a água é, na verdade, um veículo movido a hidrogênio. Porque o motor seria utilizado para separar os átomos de hidrogênio e o oxigênio voltaria pra natureza. Só que isso não é tão simples.

Separar o hidrogênio requer uma quantidade enorme de energia, e esse hidrogênio extraído gera uma quantidade menor do que àquela que foi necessária para extrair. Ou seja, fazer esse processo num carro em movimento não faz muito sentido.

Desde os anos 90 as fabricantes estudam essa forma de combustível pra alimentar motores elétricos. Elas utilizam diretamente o hidrogênio ao invés da água. Hoje em dia, esses carros já são uma realidade e muita gente prefere esses veículos do que veículos com bateria, porque o abastecimento por hidrogênio é muito mais rápido do que carregar a bateria de um carro. Mas será que esses veículos são realmente melhores? Como o Brasil pode se beneficiar? E como as montadoras estão lidando com isso?

abastecimento a hidrogenio

Todo esse avanço de estudos com hidrogênio como combustível começou na década de 1970, com a crise do petróleo. Infelizmente, com a hegemonia do petróleo nas últimas décadas, os investimentos em hidrogênio como combustível diminuíram.

Hoje em dia, não nos preocupamos mais com a falta de petróleo ou outra fonte escassa de energia, mas sim com um mundo mais limpo para as futuras gerações. Por isso, o hidrogênio voltou a ter destaque.

Um carro movido a hidrogênio é muito diferente de um carro a gasolina, que funciona através da combustão. Porque um veículo a combustão possui uma eficiência de cerca de 30% na hora de converter o combustível em energia. Até existem veículos adaptados que funcionam a combustão e possuem hidrogênio, mas ainda assim eles emitem gás poluente na atmosfera, o que mata todo o propósito de se usar o hidrogênio.

Essa baixa eficiência resultou na criação da tecnologia de células a combustível. Essa célula consegue converter o hidrogênio em energia com muito mais eficiência, cerca de 50%. Essa conversão alimenta os motores elétricos. Tecnicamente, é um veículo elétrico, mas em vez de uma bateria alimentando os motores temos o hidrogênio alimentando uma bateria.

Uma das principais características é que os veículos movidos a hidrogênio podem ser muito mais leves que os carros elétricos. Um ex-engenheiro automotivo conseguiu construir um carro que pesa apenas 40 kg a mais do que a bateria de um Tesla Model S. Essa tecnologia parece muito promissora, mas ainda assim temos alguns problemas.

Diferentemente de um carro elétrico a bateria, os carros a hidrogênio possuem sua própria "usina" interna pra converter o hidrogênio em energia. Em questão de eficiência, infelizmente o hidrogênio sai perdendo para os carros elétricos tradicionais. Se olharmos a taxa de eficiência deles, desde a geração em uma usina eólica e a conversão em eletrólise, até o transporte e o abastecimento de um veículo, o aproveitamento é de apenas 38%. Nos carros elétricos tradicionais a eficiência desde a geração até o abastecimento do veículo é de incríveis 80%.

Em relação ao preço, os veículos a hidrogênio também saem perdendo, já que as baterias elétricas são muito mais baratas que as células de combustível. Outro problema é a dificuldade de se conseguir produzir hidrogênio limpo, o chamado "hidrogênio verde".

O hidrogênio ainda é um combustível difícil de ser produzido de forma 100% limpa. Atualmente, a forma mais barata é usando gás natural, mas assim gera poluição, o que tira todo o propósito de energia limpa. A maneira mais limpa de produzir esse combustível é através da eletrólise, separando o hidrogênio da água, usando eletricidade. É aí que o Brasil entra nessa brincadeira.

O Brasil tem um grande potencial de energia eólica e essa forma de energia é uma das principais usadas pra gerar o hidrogênio. Recentemente, o chanceler alemão, Olaf Scholz, esteve por aqui pra tratar sobre o potencial energético que temos. Além disso, o Brasil terá a maior fábrica de hidrogênio do mundo até o fim desse ano e isso sem dúvida colocará nosso país em uma posição bastante competitiva, podendo exportar hidrogênio a um preço muito baixo.

Muitas empresas também estão caindo de cabeça nessa indústria de carros a hidrogênio. A Toyota (TMCO34), por exemplo, planeja reduzir a zero toda a emissão de CO2 de todo ciclo que envolve a produção de um veículo. Pra conseguirem atingir esse objetivo eles planejam desenvolver células para combustíveis de hidrogênio e fontes de energia renováveis. Além disso, o objetivo da companhia é vender 3,5 milhões de veículos elétricos até 2030.

Esse mercado de hidrogênio ainda não agrada a todos. Por exemplo, Elon Musk considera essa ideia "a coisa mais burra". Outro executivo crítico dessa tecnologia é o ex CEO da Volkswagen (NASDAQ: VWAGY), Hebert Diess. Apesar desses grandes nomes da indústria automotiva não gostarem do hidrogênio como combustível, muitas outras grandes empresas continuam trabalhando na produção de carros a hidrogênio, como é o caso da BMW (NASDAQ: BMYY), que planeja começar a vender seus primeiros carros até 2030.

Outras empresas preferem não seguir totalmente na direção do hidrogênio, como é o caso da Daimler Truck (NASDAQ: DTRUY), que considera que, em algumas situações, seus veículos comerciais são mais eficientes com outros combustíveis e não com hidrogênio para os objetivos da empresa.

E o hidrogênio também está mudando o olhar de empresas de outros setores, como trens e aviões. A Alstom (EPA: ALO) desenvolveu um trem movido a hidrogênio, o Coradia iLint. E no ramo da aviação já existem planos para os primeiros voos comerciais com aviões a hidrogênio.

Sem dúvida, essa tecnologia tem um potencial de crescimento enorme. Um relatório publicado no ano passado pela Precedence Research mostra que é esperado que, em 2030, o valor de mercado dos carros movidos a hidrogênio seja de mais de $40 bilhões. Hoje, o valor de mercado é de $0,6 bilhões. Isso nos dá um CAGR de quase 60% entre 2022 e 2030.

Os obstáculos são longos para essa nova tecnologia se firmar no mercado. Existem empresas que estão trabalhando para torná-la viável, construindo novas estações de abastecimento de carros. Outras empresas também seguem firme trabalhando na construção de usinas para hidrogênio, inclusive a tendência é que o Brasil receba $20 bilhões em projetos até 2040. Ainda é muito cedo pra chegarmos a uma conclusão sobre esses veículos. Muitas grandes empresas ainda estão céticas sobre essa tecnologia e nada está concretizado.

Apenas saberemos se esse mercado realmente vai crescer daqui a alguns anos. E vai sair na frente quem está se preparando agora.

😎Fala Dudu!

Sua carta sátira semanal do gestor do primeiro hedge fund de Niterói

Por @dudufromniteroi

Alô, meus sobrinhos! Dudu de Niterói, seu gestor favorito, chegando mais uma semana pra alegrar seu coração. Semana de burburinhos e temporada de resultados dando aquele gás. Mas tá tudo jóia e a receita é pra ganharmos dinheiro!

Bora pras notícias de ontem?

Depende do referencial - No domingo rolou o Congresso do Partido Comunista Chinês, e lá eles decidiram que a meta é crescer 5% este ano. O foco do presida Xi Jinping, além de reaver Taiwan+Hong Kong e restaurar o glorioso império, é recuperar a economia a níveis pré-pandemia.

Vocês, como brasileiros, podem se assustar com uma taxa de crescimento de 5%, pois não vemos isso há anos. Essa meta, porém, é a menor da China em 3 décadas. Para mim, um grandíssimo gestor, 5% não é novidade, pois é o que cobrávamos como taxa de administração no nosso fundo NAM Renascença, que buscava replicar os ganhos do lendário gestor Jim Simmons. No caso, eu queria os ganhos deles.

Se IPO fosse bom - Tem muita gente que diz que não entra em IPO (entrar na bolsa, para quem não tá ligado) e que se a empresa fosse boa, faria IPO nos EUA, ao invés de fazer no Brasil. Mas parece que lá as coisas também não estão as mil maravilhas.

Das 91 empresas de tecnologia que estrearam na bolsa recentemente, só 17 deram lucro, menos de 20%. Quer mais dados? Essas empresas queimaram um total de US$ 12 bilhões em suas atividades. Muito dinheiro e pouco lucro. Parece até o NAM antes da minha gestão.

Felizmente, hoje o titio Dudu assumiu as rédeas da empresa e agora gastamos pouco dinheiro, para termos mais lucros. O estágio não-remunerado foi uma benção🙏.

Órgão Público - Poucas coisas da esfera pública dão a impressão de funcionarem perfeitamente bem. As top 4 que funcionam são: Lei Maria da Penha, Ser preso por deixar de pagar pensão, PROCON (e olhe lá) e a Receita Federal, principalmente na alfândega.

Quando a galera da alfândega tá na disposição, nada nem ninguém passa no migué. Semana passada, estourou a notícia que o Ex-Ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, tentou passar pela alfândega com um conjunto de jóias na mala, avaliado em R$ 16 milhões. Quando perguntado, ele disse que era um presente pra ex-Primeira Dama, Michelle Bolsonaro, por parte do Governo da Arábia Saudita.

Aqui vemos um sinal de incompetência do antigo governo. Todo brasileiro sabe que pra meter o migué na fronteira é só dar sinais de uso. Como o ex-Ministro e Almirante da reserva não estava usando os brincos e o colar, a Receita já se ligou e reteu. O governo ainda tentou reaver as jóias até o último dia, mas, quando a Receita funciona, não é no papinho (nem em cargos em Paris) que você leva.

Novamente, um beijo de verão, meus sobrinhos. Até semana que vem!

🍷 Sommelier

Consumimos de tudo. Trazemos o que importa

Dia 05 de Março foi comemorado o Dia da Música Clássica. Como o editor adora ouvir esse tipo de música enquanto trabalha, trouxemos para vocês 3 dos nossos compositores favoritos (SPOILER - nós vamos nos mais famosos mesmo):

Piotr Ilitch Tchaikovski

Você pode não gostar muito de música clássica, mas com certeza já ouviu algo do Tchaikovsky. O russo foi o compositor de 3 dos balés mais famosos de todos: “Lago dos Cisnes”, “O Quebra Nozes" e “Bela Adormecida”. Fora suas aberturas, óperas, concertos de piano e por aí vai.

Opinião do Editor: O trecho clássico do Lago dos Cisnes (a cena do lago) é uma composição épica. Dá vontade de se inscrever na academia de balé russa, pois a sensação é de que a gente é que foi transformado em um cisne.

Link para a Coletânea: https://youtu.be/DG87oy53_zM

Ludwig van Beethoven

Esse aqui dispensa comentários. A Quinta Sinfonia de Beethoven é uma das composições mais espetaculares  de todos os tempos. Foi adotada pelos EUA (e países Aliados) na Segunda Guerra Mundial, como sinônimo de vitória sobre os alemães. Reza a lenda que o “V” com os dedos é tanto de “Vitória” quanto de “V Sinfonia”. E olha que estamos falando apenas de uma sinfonia.

Opinião do Editor: É indescritível o misto de emoções que as composições de Beethoven nos trazem. Na verdade, sendo meio clichê, ele era incrivelmente humano, assolado por problemas humanos (morte, divórcio, doença, expectativas exageradas). Gênio.

Link para a Coletânea: https://youtu.be/EKTdpobiRmE

Heitor Villa-Lobos

Se estamos nas terras tupiniquins, falando de música clássica, é obrigatório colocar o grande Heitor Villa-Lobos. Simplesmente o maior compositor da América do Sul (não só Brasil). Na sua obra, as Bachianas Brasileiras, ele mistura o estilo de Johann Sebastian Bach com músicas regionais e folclóricas do Brasil. Apenas.

Opinião: O criativo é ousado o suficiente pra quebrar paradigmas, experimentar novas combinações e ver no que vai dar. Misturar a pompa europeia com estilos regionais de uma ex-colônia é um dos exemplos da ousadia criativa moderna. Ainda bem que o Villa-Lobos fez isso.

Link para as Bachianas Brasileiras: https://youtu.be/EqCj0gkbBMs

⏳ Atemporalidades

Leia agora, leve pra vida.

  • “A esperança é o único patrimônio dos deserdados, e é a ela que recorrem as nações, ao ressurgirem dos desastres históricos.”
    • Tancredo Neves, que nasceu há 113 anos e entrou pra história do Brasil em vida e em morte.
  • “Não tenha medo de tentar, tenha medo de não tentar e ver que a vida passou e você não se arriscou como deveria”
    • Chorão. Na última segunda, completamos 10 anos sem o “marginal alado”, vocalista do Charlie Brown Jr.
  • “Adversidade? Não, não me venham falar em adversidade. Diante dela, só há três atitudes possíveis: enfrentar, combater e vencer” - Mário Covas, ex-governador de São Paulo, que se foi há 22 anos, vítima de um câncer.

Por hoje é só pessoal 🤙

Bebam café, se hidratem e olho no prêmio!

Boa semana e bons negócios!

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