O que é o Built to Suit?
Na tradução, Built to Suit significa construído para servir, e é um tipo de contrato de locação. Aqui no Brasil têm se tornado tendência, principalmente em fundos imobiliários.
Como funciona o Built to Suit?
O que ocorre é que o locador (quem coloca o imóvel para alugar) constrói um novo empreendimento de acordo com as solicitações e necessidades do locatário (quem aluga o imóvel contruído), tornando o projeto personalizado e único. os custos da obra normalmente são absorvidos nos aluguéis.
Uma característica desse tipo de contrato é que são, na sua maioria, de longa duração. É bom pra que constrói e aluga e é bom também para quem vai utilizar, na visão do locador quanto mais longo melhor para seu fluxo de caixa.
Isso permite uma maior previsibilidade do retorno, e para o locatário, além de ter um empreendimento de acordo com suas necessidades pode abater o custo da obra nas longas parcelas.
Os prazos do Built to Suit costumam ser de mais de 10 anos.
Vantagens e desvantagens do Built to Suit
Comodesvantagem podemos apontar o risco de inadimplência do inquilino, além das restrições que o projeto pode causar ao estabelecimento.
Por outro lado, como mencionado acima, o locador pode rentabilizar o empreendimento por mais tempo, enquanto o inquilino reduz seus custos imobilizados e utiliza um espaço personalizado para seu modelo de negócio.
FIIs que atuam com BTS
Para os fundos imobiliários, o BTS pode representar uma boa maneira de realizar seus contratos. Como vantagem eles têm a vantagem do recebimento no longo prazo, já que os contratos podem exceder 10 anos.
A rentabilidade também é atrativa, e talvez um dos pontos mais atrativos seja abaixa vacancia que esse contrato representa, já que é melhor ter um contrato de 10 anos do que ter que procurar um novo inquilino a cada dois anos.
Além disso, é possível comprar cotas de alguns FIIs que investem em títulos lastreados em contratos BTS, alguns deles são os certificados de recebíveis imobiliários, mais conhecidos como CRIs. E se você ainda não leu nosso artigo sobre os CRIs pode conferir na íntegra clicando aqui.