Eduardo é um sujeito muito experiente. Chega a ser engraçado porque os sites tem tanto a falar das experiências em gestão que ele teve, que a graduação fica em segundo plano.
Ninguém sequer se preocupa em citar onde ele se formou. Mas para manter nosso padrão, Eduardo fez graduação em Engenharia Metalúrgica pela Universidade Federal Fluminense em 1988; MBA na Katholieke Universiteit Leuven – Bélgica concluído em 1993; e MBA no Massachussets Institute of Tecnology - EUA concluído em 2013.
Para além de sua formação, Eduardo ocupa cargos de diretoria desde 1994. Ou seja, são quase 30 anos com experiência de executivo.
Só na Vale são quase 20 anos, já que ele entrou em 2004 como Diretor de Operações Logísticas, cargo que ocupou até 2012.
Ele foi o responsável pela liderança da criação da VLI, uma das maiores empresas de transporte de cargas via ferrovia do país. Hoje a Vale ainda tem quase 30% de participação na empresa, mas em 2014 ela vendeu o controle da companhia por R$ 4,3 bilhões.
Bartolomeo também liderou o projeto de duplicação da Estrada de Ferro Carajás e a ampliação do Terminal Marítimo de Ponta da Madeira (TMPM), que possibilitou à Vale aumentar a capacidade produtiva do Sistema Norte.
Na época, ele desenvolveu o Vale Production System (VPS) que, aliado ao investimento em tecnologia e qualificação profissional, resultou em ganhos significativos para a segurança na empresa.
Tanto que o VPS está sendo implementado em todas as unidades de negócios da Vale.
Em 2018 ele assumiu a Diretoria de Metais Básicos no Canadá e um ano depois foi eleito CEO da empresa, após o desastre de Brumadinho.
Inclusive, um de seus objetivos é lidar com as consequências do desastre e, com isso, sanar todos os problemas causados pelo acidente.
