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Claudio Roberto Ely: Presidente Conselho da Petz

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Saulo Pereira

Saulo Pereira

Redator

Formado em Engenharia Civil pela UFRGS, a relação de Claudio Ely com a Petz começa lá em 2013, ano em que a Warburg Pincus fez sua investida inicial na companhia.

Como ele era consultor sênior da companhia, veio para a Petz representar os interesses deles.

É bem normal que isso aconteça, já que as empresas com participações relevantes costumam ter influência o bastante para colocar no mínimo um membro no Conselho ou na Diretoria para defender suas preferências.

Na Centauro, por exemplo, a GP Investimentos (GPIV33) conseguiu colocar uma galera pra dentro da empresa, dentre elas, o substituto do antigo CEO, Pedro Zemel.

Sua experiência profissional está longe de se limitar somente a Petz. Claudio já foi diretor no Banco Geral do Comércio e na Camargo Corrêa, mas a sua carreira atingiu o auge nos quase 15 anos em que ele foi CEO da Drogasil e posteriormente da Raia Drogasil (RADL3).

Na empresa, ele fez um ótimo trabalho, sendo um dos principais responsáveis pelo desenvolvimento do negócio e a fusão entre a Raia e a Drogasil.

Quando assumiu o negócio em 1998, a empresa tinha um valor patrimonial de R$ 60 milhões.

Após a fusão com a Raia, esse valor era de quase R$ 4 bilhões.

Foi uma longa carreira. Claudio, com seus 66 anos, estava cansado e decidiu largar a Raia Drogasil para aproveitar a vida com o seu neto.

Ely não viu muita graça no descanso. Nas palavras dele “As crianças têm vida própria.

Eles te adoram, mas o primeiro amiguinho que passa eles te trocam por ele.” De saída dessa rápida aposentadoria, Claudio virou o CEO da Restoque (LLIS3), em 2015.

Logo quando ele chegou, era evidente que a sua missão não seria nada fácil. A Restoque tinha acabado de fazer a fusão com a Dudalina e elas tinham modelos de negócios bem diferentes.

Nesse contexto, Ely era o responsável por casar as operações. Infelizmente, a empresa não teve muito sucesso com ele no comando. Mas será que foi culpa dele?

Mesmo hoje, anos depois que ele saiu do negócio, a empresa continua em uma péssima situação, flertando inclusive com um pedido de recuperação judicial.

Só no último ano, as ações da Restoque caíram quase 75%.

Hoje em dia, ele é conselheiro administrativo da Dimed (PNVL3) e da Petrobras Distribuidora (BRDT3) e conselheiro consultivo22 da Eurofarma e da Sequoia Logística (SQL3).

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