Com apenas 16 anos, Sebastião perdeu o pai. Assim, ele teve que tocar sozinho parte dos negócios da família para sobreviver.
Deixando como herança uma empresa de ônibus em Belo Horizonte e duas fazendas em Caratinga, o pai havia legado aos filhos também um bom punhado de responsabilidades.
Enquanto a irmã mais velha de Sebastião, formada em engenharia, foi cuidar da empresa, o menino ficou responsável pelas fazendas.
Sebastião cuidou delas por 6 anos, até que, cansado daquilo, decidiu que seria dono de seu próprio negócio.
Sua primeira iniciativa foi logo aos 22: pediu dinheiro emprestado para sua mãe e abriu um escritório de representação comercial de balanças para bois🤨.
A princípio, o negócio andou bem, tanto que logo conseguiu pagar sua dívida com a matriarca.
Como se não bastasse, apenas dois anos depois, o jovem empreendedor já havia juntado dinheiro o suficiente para comprar uma pequena fábrica com 60 funcionários. O sucesso, contudo, não durou muito.
A falta de experiência de Sebastião pesou e, por um descuido com o fluxo de caixa somado à dificuldade de conseguir um financiamento — problema que, até hoje, quase todo pequeno e médio empresário sofre —, ele foi forçado a vender a fábrica e se desfazer do negócio.
Ao fim disso tudo, sobrou o equivalente a US$ 10,5 mil dólares.
Obstinado em ter seu próprio negócio, ele descartou completamente a opção de encontrar um emprego convencional.
Num movimento arriscado, decidiu que empreenderia no varejo, área com a qual tinha familiaridade por conta de seu antigo negócio.
A dúvida que ele tinha era: vender o quê?🤔
A partir daqui, como vocês viram no início do relatório, a história de Sebastião se mistura com a da Centauro.