Formado em Ciências da Computação e com MBA na Brigham Young University, Furukawa assumiu a Presidência da Quero-Quero naquela dança das cadeiras que a Advent fez quando adquiriu a empresa.
Assim, desde 2009, ele segue no cargo. Como ele foi o escolhido pela Advent, é de se esperar que ele tenha um bom currículo. E tem.
Quando voltou do MBA nos EUA, Furukawa trabalhou como consultor pela McKinsey por 5 anos.
Depois passou pela área financeira da Pepsi&CO e pela Submarino, como Diretor de Operações, depois como Diretor Comercial e, enfim, CEO.
Seu desempenho chamou a atenção do mercado e ele foi convidado pra se tornar COO da Pernambucanas, onde ficou 5 anos. Depois disso, foi convidado pela Advent pra ser CEO de uma nova empreitada da gestora no segmento de restaurantes, a IMC Foods (MEAL3).
Lá, ele ficou um ano e depois disso assumiu a Quero- -Quero. Atualmente, além de CEO da Quero-Quero, ele é membro do Conselho da Fortbras e da C&A (CEAB3).
Furukawa, ao que tudo indica, vem fazendo um bom trabalho na Quero-Quero, tanto que ele segue na posição mesmo depois da Advent vender a empresa.
Mas, no IPO, algo chamou a atenção. A oferta, como vocês viram, foi quase totalmente secundária e nela, Furukawa aproveitou pra vender ações e sua posição diminuiu de 4% pra 1,4%.
Num primeiro momento isso pode parecer suspeito. Afinal, se o próprio CEO está vendendo ações pode ser que ele veja outras oportunidades melhores por aí.
Mas, essa venda também pode ser sinal de que a ação estava sendo vendida a um preço acima do que Furukawa avaliava a empresa.
Se for isso, ele pode ter feito um bom negócio. Por essas e outras que é importante fazer o Valuation da empresa antes de sair entrando em qualquer IPO.