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Conheça o CEO da Minerva: Fernando de Queiroz

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Saulo Pereira

Saulo Pereira

Redator

Quando analisamos uma empresa do agronegócio, é bem comum vermos os “filhos do dono” em cargos altos, principalmente na Diretoria.

O setor é tradicionalmente familiar, apesar de sempre termos mais ressalvas quando analisamos casos assim, para entender se o cara está lá por competência ou por nome.

Na Minerva, apesar de Fernando de Queiroz ser o “filho do dono”, é bem fácil de apontar que existe muita competência. Afinal, quem prospectou e levantou o primeiro modelo de negócio do frigorífico foi ele.

Antes de iniciar a Minerva, em 1992, ele havia trabalhado como Trader Agrícola na Cargill, logo após se formar em administração na FGV.

Aliás, um dos conselheiros atuais da empresa, José Luiz Rêgo Glaser, foi chefe de Fernando nos tempos de Cargill.

Inicialmente, Fernando entrou como Diretor Comercial na Minerva. Desde maio de 2007, ano do IPO, ele está ocupando a atual cadeira de Diretor Presidente.

Precisamos entender que a forma como o setor de frigoríficos se apresenta atualmente é bem recente.

De 2008 a 2014, ele passou por uma consolidação, em um período de muitos M&As e turbulências na economia global.

Fernando pegou esse abacaxi logo de cara e contou com a ajuda de Edison Ticle, CFO que está na empresa desde 2010, que agregou nos aspectos da gestão financeira e hedge.

Sob a liderança de Queiroz, a Minerva Foods adotou estratégias inovadoras de gestão, diversificação de mercados e expansão internacional.

Com um faturamento que ultrapassou os R$ 17 bilhões, a empresa estendeu suas operações para mais de 70 países, consolidando-se como a maior exportadora de carne bovina da América do Sul.

Sua expansão incluiu a criação da subsidiária Athena Foods no Chile, que agora abrange operações no Uruguai, Argentina, Paraguai, Colômbia e Chile.

A Minerva Foods também investiu na diversificação de seus produtos e mercados, com um foco particular na Ásia, onde estabeleceu uma joint venture na China.

Este movimento estratégico não apenas ampliou seu acesso ao mercado asiático, mas também solidificou sua presença global ao adaptar suas operações às exigências e particularidades do mercado chinês.

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