Economia

Precatórios: como eles afetam a gestão financeira do Estado

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Misael Guedes

Misael Guedes

Redação

O que são Precatórios

Precatórios são ordens de pagamento de valores devidos a credores pelo Estado em virtude de decisões judiciais. Eles são gerados quando o Estado é condenado a pagar uma determinada quantia em decorrência de uma ação judicial, e podem ser emitidos tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas.

Precatórios são diferentes de outras dívidas do Estado, como tributos ou empréstimos, e possuem um tratamento especial na gestão financeira do Estado.

Como os Precatórios são gerados

Precatórios são gerados quando o Estado é condenado em uma ação judicial e tem que pagar uma determinada quantia. Isso pode ocorrer em diversos tipos de ações, como ações trabalhistas, ações de indenização por danos morais ou materiais, entre outras.

Quando o Estado é condenado a pagar uma quantia em decorrência de uma ação judicial, a decisão é encaminhada ao Poder Judiciário, que emite o Precatório para que o Estado efetue o pagamento.

É importante lembrar que Precatórios são diferentes de outras dívidas do Estado, como tributos ou empréstimos.

Enquanto tributos são valores devidos ao Estado em virtude da realização de atividades econômicas ou da utilização de serviços públicos, Precatórios são valores devidos a credores em virtude de decisões judiciais.

Isso significa que Precatórios não são cobrados de forma automática e sim através de ordens de pagamento emitidas pelo Poder Judiciário.

Como os Precatórios são pagos

Uma vez que um Precatório é emitido pelo Poder Judiciário, o Estado tem que efetuar o pagamento da quantia devida ao credor. Isso pode ocorrer de diversas formas, dependendo da legislação de cada Estado e do montante devido.

Em alguns casos, o Estado pode optar por realizar o pagamento à vista, utilizando recursos próprios ou obtendo empréstimos junto a instituições financeiras.

Em outros casos, o Estado pode optar por parcelar o pagamento do Precatório em várias prestações, desde que isso esteja previsto na legislação e seja aprovado pelo Poder Judiciário.

O importante é que o Estado cumpra com suas obrigações e efetue o pagamento dos Precatórios em tempo hábil. Isso evita que o Estado sofra penalizações judiciais ou mesmo que o credor ingresse com uma ação de execução para cobrar o valor devido.

Além disso, o cumprimento dos Precatórios é importante para manter a confiança dos credores e evitar que o Estado tenha problemas para obter empréstimos junto a instituições financeiras.

O papel do Poder Judiciário na gestão de Precatórios

O Poder Judiciário tem um papel fundamental na gestão de Precatórios, já que é o responsável por emitir as ordens de pagamento e acompanhar o cumprimento das decisões judiciais pelo Estado.

Isso significa que o Poder Judiciário é responsável por verificar se o Estado está cumprindo com suas obrigações e efetuando o pagamento dos Precatórios em tempo hábil.

Além disso, o Poder Judiciário também é responsável por estabelecer critérios para priorizar o pagamento de Precatórios, de forma a garantir que os credores mais necessitados sejam atendidos primeiro.

Isso é importante porque, em alguns casos, o Estado pode ter dificuldades para pagar todos os Precatórios em um curto espaço de tempo, devido ao volume de demandas ou a limitações orçamentárias.

Nesse caso, o Poder Judiciário deve estabelecer critérios para priorizar o pagamento de precatórios e garantir que os credores mais necessitados sejam atendidos em primeiro lugar.

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