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Milton Friedman: saiba quem foi e sua importância.

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Saulo Pereira

Saulo Pereira

Redator

Quem foi Milton Friedman?

Milton Friedman foi um economista e pensador social americano que ficou conhecido pelas suas ideias de liberdade econômica. Nascido em 1912 e faleceu em 2006. Friedman defendia que a economia de mercado era a melhor forma de organização social e que o Estado deveria ter um papel mínimo na economia.

Ele foi um dos principais articuladores do liberalismo dos anos 1970 e que defende a privatização dos serviços públicos, a redução dos impostos e a liberdade de mercado.

Friedman também foi um crítico da intervenção do Estado na economia, defendendo que ela só deveria ocorrer em situações de emergência, como guerras ou catástrofes naturais. Para Friedman, o Estado deveria ser “um mero administrador dos serviços públicos essenciais, como a defesa nacional, a justiça e a educação”.

As ideias de Friedman influenciaram muitos economistas e políticos, especialmente nos países do chamado “bloco do Leste”, que passaram a adotar medidas liberais após o fim da Guerra Fria. No Brasil, as ideias de Friedman foram adotadas pelo governo de Fernando Henrique Cardoso, que privatizou vários serviços públicos e adotou medidas de ajuste fiscal.

Quais as principais contribuições de Milton Friedman na economia?

Defendia a ideia de que a principal função do Estado é garantir a estabilidade monetária, ou seja, manter a moeda forte e estável. Para isso, era preciso que o governo mantivesse a inflação baixa e controlasse a oferta de dinheiro na economia.

Friedman também foi um crítico do socialismo, que é uma doutrina que defende o controle estatal da economia. Ele defendia que o socialismo era ineficiente e que não respeitava a liberdade individual.

Além disso, para ele políticas econômicas deveriam ser avaliadas pelos seus resultados e não por suas intenções. Um exemplo disso são as tarifas e subsídios, ele demonstrou que eles prejudicam os consumidores, uma vez que eram ofertados produtos de menor qualidade, de acordo com os preços praticados.

Friedman defendia que a política monetária (juros) deveria ter o mesmo rigor da política fiscal (gastos do governo) de modo que a inflação fosse a menor possível.

Ele também acreditva que o governo por si só é incapaz de controlar a economia visto que todas as medidas são imposições, que nem sempre é o que as pessoas desejam, isso causa distorções no mercado, podendo aumentar a demanda por um mercado, mas sem necessariamente aumentar sua eficiência.

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