Jorio se formou em Economia pelo ISEB - Instituto Superior de Estudos Brasileiros e fez o curso de preparação para diplomatas do Instituto Rio Branco.
Atuando como embaixador, Jorio teve longa carreira. Seu ponto alto foi entre 1990 e 1991, quando foi o principal negociador da dívida externa do país, levando o Brasil ao fim da moratória.
Em 1999, Jorio, já aposentado das funções diplomáticas, assumiu como CEO da Vale, na época, ainda Vale do Rio do Doce. Ele ficou no cargo até 2001, quando passou a atuar como conselheiro.
Jorio também já foi membro do Conselho de Administração da Brasil Ecodiesel (hoje chamada Terra Santa e incorporada pela SLC Agrícola), da Ferrous Resources, empresa que opera minas de minério de ferro em Minas Gerais e na Bahia, adquirida pela Vale, e da GDK, empresa de engenharia e consultoria.
A GDK ficou conhecida, em 2005, por um suposto envolvimento no Mensalão e, depois, em 2017, após ser investigada e punida na Operação Lava Jato.
De acordo com a Controladoria-Geral da União, o executivo da empresa, César Roberto Santos de Oliveira, havia pago pelo menos US$ 200 mil a Pedro Barusco, então gerente da Petrobras, para “agilizar procedimentos dentro da estatal”.
Esse valor envolveria contratos com a petroleira de mais de R$ 788 milhões, entre julho de 2007 e abril de 2012.
Jorio foi membro do Conselho da GDK entre 2010 e 2012. Mas atenção: os comentários sobre a GDK aqui não visam estabelecer relação entre o caso e Jorio.
A punição pelo CGU foi aplicada a César Rodrigues e à empresa, que ficou impedida de fechar contratos com o poder público por 2 anos.
Atualmente além da Taurus, Jorio é também Presidente do Conselho de Administração da Gold Sea, desenvolvedora de empreendimentos imobiliários.
