A amortização é um conceito fundamental na área financeira que se refere ao processo de distribuição do valor de um bem ou ativo ao longo do tempo.
É amplamente utilizada em diversas situações, como empréstimos e financiamentos, compra de bens duráveis, investimentos em ativos financeiros, entre outros.
Entender a amortização é importante porque ela influencia diretamente no orçamento pessoal e empresarial, auxiliando na tomada de decisões financeiras mais assertivas.
Além disso, a amortização também pode ser utilizada como uma ferramenta para planejar e gerenciar as finanças de maneira mais eficiente.
Definição de amortização
Amortização é o processo de distribuição do valor de um bem ou ativo ao longo do tempo. Ela pode ser utilizada para dividir o valor total de um empréstimo, financiamento ou investimento em parcelas menores, que são pagas periodicamente durante um determinado período de tempo.
Para calcular a amortização, é necessário conhecer o valor total do bem ou ativo, a taxa de juros aplicada e o período de tempo durante o qual o valor será amortizado. Além disso, é importante levar em consideração as eventuais taxas e encargos adicionais que possam ser aplicados.
Exemplo de cálculo de amortização:
Imagine que você deseja comprar um carro novo e opta por financiá-lo em 36 meses, com uma taxa de juros de 6% ao ano. O valor total do carro é de R$40.000,00.
Para calcular a amortização mensal neste caso, basta dividir o valor total do carro pelo número de parcelas
(R$40.000,00 / 36 meses = R$1.111,11 por mês).
Além disso, é preciso adicionar a taxa de juros mensal (vamos supor 6% ao ano / 12 meses = 0,5% ao mês, aproximadamente) para obter o valor total da parcela mensal, que seria de R$1.111,11 + R$50,00 (juros) = R$1.161,11 por mês.
Tipos de amortização
Existem três principais tipos de amortização: linear, constante e degressiva. Cada um deles possui características e particularidades que podem ser mais ou menos adequadas para determinadas situações.
Amortização linear
Na amortização linear, as parcelas são iguais ao longo do período de amortização. Isso significa que a parcela mensal (ou outra periodicidade escolhida) será sempre a mesma durante todo o período de financiamento.
Exemplo: se você financiou um carro no valor de R$40.000,00 em 36 meses, com uma taxa de juros de 6% ao ano, as parcelas mensais serão sempre de R$1.161,11 durante os 36 meses de financiamento.
A amortização linear é uma opção mais simples e fácil de ser entendida, pois as parcelas são sempre as mesmas. No entanto, ela pode não ser a mais vantajosa em termos financeiros, pois a taxa de juros é aplicada sobre o valor total do financiamento, o que pode resultar em parcelas mais altas.
Amortização constante
Na amortização constante, o valor da parcela é composto por uma parte de juros e outra de amortização. Isso significa que, ao longo do período de financiamento, a parte destinada aos juros vai diminuindo e a parte destinada à amortização vai aumentando.
Exemplo: continuando o exemplo anterior, suponha que você optou por uma amortização constante de 36 meses, com uma taxa de juros de 6% ao ano. No início do financiamento, a maior parte da parcela será destinada aos juros e uma pequena parte à amortização. Ao longo dos meses, a proporção vai se inverter, e a maior parte da parcela passará a ser destinada à amortização.
A amortização constante pode ser uma opção mais vantajosa em termos financeiros, pois permite que o valor total dos juros seja reduzido ao longo do tempo. No entanto, ela pode ser mais difícil de ser compreendida e pode gerar parcelas mais variáveis ao longo do período de financiamento.
Amortização degressiva
Na amortização degressiva, as parcelas também são compostas por uma parte de juros e outra de amortização, mas a proporção entre elas é invertida em relação à amortização constante. Isso significa que, no início do financiamento, a maior parte da parcela será destinada à amortização e uma pequena parte aos juros. Ao longo dos meses, a proporção vai se inverter, e a maior parte da parcela passará a ser destinada aos juros.
Exemplo: continuando o exemplo anterior, suponha que você optou por uma amortização degressiva de 36 meses, com uma taxa de juros de 6% ao ano. No início do financiamento, a maior parte da parcela será destinada à amortização e uma pequena parte aos juros. Ao longo dos meses, a proporção vai se inverter, e a maior parte da parcela passará a ser destinada aos juros.
A amortização degressiva pode ser uma opção mais vantajosa em alguns casos, pois permite que o valor total dos juros seja reduzido no início do financiamento, quando a parcela é mais alta. No entanto, ela também pode gerar parcelas mais variáveis ao longo do período de financiamento e pode ser mais difícil de ser compreendida.
Aplicações da amortização
A amortização é amplamente utilizada em diversas situações, como:
Empréstimos e financiamentos
Um dos usos mais comuns da amortização é na divisão do valor de um empréstimo ou financiamento em parcelas menores, que são pagas periodicamente durante um determinado período de tempo. Isso pode incluir financiamentos de veículos, imóveis, máquinas e equipamentos, entre outros.
Compra de bens duráveis
Outra aplicação comum da amortização é na compra de bens duráveis, como imóveis, veículos e máquinas. Nesses casos, o valor total do bem é dividido em parcelas que são pagas ao longo do tempo, podendo incluir juros e encargos adicionais.
Investimentos em ativos financeiros
A amortização também é utilizada em alguns tipos de investimentos, como títulos de dívida e fundos de investimento. Nesses casos, o investidor recebe uma parcela do valor investido ao longo do tempo, podendo incluir juros e outros rendimentos.